segunda-feira, 16 de março de 2009

Conteúdo da nossa hipermídia

Post com alguns dias de atraso, mas como dizem por aí.... Antes tarde do que nunca, né?

Seguem abaixo alguns tópicos que achamos importante incluir em nossa hipermídia. Não são itens definitivos, provavelmente iremos acrescentar ou retirar alguns, mas servem como um guia para comerçarmos a estruturar o nosso projeto:

01 – TEXTO COMPLETO DO MACUNAÍMA – edição crítica organizada por Telê Porto Ancona Lopez

02 – ILUSTRAÇÕES INTERATIVAS

03 – GLOSSÁRIO ILUSTRADO DAS ENTIDADES MITOLÓGICAS BRASILEIRAS

04 – GLOSSÁRIO DA FAUNA E FLORA BRASILEIRAS – incluindo aspectos de feitiçaria, superstições, medicina popular, empregos em cestarias e outros artesanatos etc.

05 – ASPECTOS/ANÁLISES DA SOCIEDADE BRASILEIRA – as pragas do Brasil, a cidade de São Paulo em “Carta …”, “máquinas”, umbanda, tribos indígenas, imigrantes etc.

06 – MÚSICA EM MACUNAÍMA – utilizando gravações de canções populares incluídas ou citadas direta ou indiretamente no livro.

07 – FONTES DO MACUNAÍMA – fontes utilizadas por Mário de Andrade como o livro Vom Roraima Zum Orinoco de Grünnberg, O Selvagem, de Couto de Magalhães, A Língua dos Caxinauás, de Capistrano de Abreu entre outros.

08 – ASTRONOMIA NO MACUNAÍMA: utilizaremos como base o livro: Astronomia do Macunaíma, de Ronaldo R. Freitas Mourão.

09 – ARTE BRASILEIRA – pinturas rupestres, bordados, rendas, pinturas modernistas.

10 – GEOGRAFIA DO MACUNAÍMA – mapas e explicações dos locais apresentados no livro.

11 – LOCUÇÕES POPULARES E ADVINHAS DO BRASIL – frases feitas, ditados, dísticos etc.

12 – CICLO DO JABUTI – fábulas e histórias de tartarugas e outros animais
13 – BIOGRAFIA DE MARIO DE ANDRADE – curta biografia e bibliografia.

Temos muito chão para caminhar...

Tem mais não...

domingo, 15 de março de 2009

Aqui estão rascunhados as personagens principais.

Maanape




















Jigue




















A mãe do herói Macunaíma




















e nosso Macunaíma, ainda criança. Nele ainda brinquei um pouco com cor.




















Agora será desenvolvido um model sheet mais estruturado deles. Ainda nessa etapa algumas alterações ocorrerão, mas em breve teremos todos os personagens finalizados para começar a produção dos cenários para o Capitulo 1.

tem mais não.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Stereographic. O que quer dizer?

Além do projeto experimental, nosso TCC também deverá tratar da criação de um estúdio de design digital, tanto no aspecto estrutural quanto na identidade visual.
Assim, neste primeiro, de uma série de posts que abordarão o estúdio, tratamos do nome do estúdio.
De acordo com Norberto Chaves, a identificação institucional desdobra-se em dois conceitos diferenciados:

"- identificação no sentido estrito, ou seja, o processo pelo qual a instituição vai assumindo uma série de atributos que definem "quem" e "como" ela é;
- denominação, ou seja, a codificação prévia da identidade mediante a associação com nomes que permitam dizer "quem" é esta instituição."

Norberto Chaves classifica os nomes das instituições em cinco modalidades:

- descritivos, no qual o nome define os atributos da identidade da instituição (ex: Centro Cultural São Paulo, Museu de Arte Contemporânea);
- simbólicos: definida pela alusão à instituição por uma “imagem literária” (ex: Itaú, Pioneer);
- patronímico: quando o nome é determinado pela relação com uma personalidade importante da instituição como o dono, o fundador etc. (ex: Lacoste, Johnson & Johnson)
- toponímico: nos casos em que o nome alude ao lugar de origem ou à área de influência da instituição (ex: British Airways, Aerolíneas Argentinas);
- contrações: por meio da composição na qual se utilizam iniciais ou partes de palavras que comporiam o nome da instituição (ex: IBM, LG, HP).

A definição do nome Stereographic para o estúdio enquadra-se nas categorias de uma instituição que pretende desenvolver sua identidade ao invés de defini-la por meio do nome e também utiliza-se da modalidade simbólica tratada acima.
O significado do termo stereographic – estereográfico, em português, refere-se ao sistema de representação ou ilusão no qual imagens bidimensionais são percebidas como tridimensionais, no entanto, pode também ser dividido em dois termos, independentes e mais conhecidos popularmente: estéreo, como o sistema de emissão sonora em dois canais comum nos aparelhos sonoros e; gráfico, como a representação visual por meio de símbolos e sinais desenhados ou gravados.
Além desta possibilidade de utilização composta do nome, que possibilitaria um maior reconhecimento por parte do observador, a percepção de nome composto também leva à vinculação com termos ligados ao mundo da comunicação: os elementos visuais (sejam textuais, fotográficos ou pictóricos) sonoros e verbais.
O nome apesar de mantido em sua grafia original, ou seja, como uma única palavra, para manter a sonoridade uníssona facilitando a memorização, permite a divisão dos termos no uso gráfico, para enfatizar ainda mais as relações imagéticas proporcionadas pelos dois termos.


Referência

CHAVES, Norberto. La imagen corporativa: teoria y práctica de la identificación institucional. 3. Ed. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2005.