Quem chegou a ver o início do blog deve ter percebido a mudança da marca do estúdio. A versão que estávamos usando foi desenvolvida no ano passado, mas acabamos chegando à conclusão de que as pessoas logo a associavam a um disco de vinil o que acabava levando muita gente a achar que se tratava de um estúdio de gravações de músicas ou algo parecido. Pois bem, apesar de ainda gostarmos muito da anterior, resolvemos desenvolver uma nova marca que não apresentasse uma relação tão direta com a música, afinal somos – ou pretendemos ser – um estúdio de sons, imagens e sonhos. Para chegar ao resultado final foram necessários muitos estudos, reuniões e testes, porque não adianta criar uma marca bonita que depois não possa ser defendida na banca final do TCC. Um dos elementos da marca que mais nos deu trabalho – isso desde o ano passado – foi o desenvolvimento do símbolo. Nossas bases teóricas foram “Sinais e símbolos”, de Adrian Frutiger e “Gestalt do objeto”, de João Gomes Filho. O primeiro para entender as origens e os processos de construção de símbolos gráficos e o segundo para estabelecer a comunicação por meio do símbolo a ser criado. A seguir mostramos o processo de estilização da imagem no símbolo e posteriormente a conclusão do processo:
Esta primeira sequência mostra a estilização das imagens para uma única forma básica.
Esta segunda sequência mostra a estilização das trilhas do disco de vinil
A terceira e a quarta sequências mostram a estilização de reflexos de movimento tanto no disco de vinil quanto no cd.
A quinta sequência mostra a estilização final quando retiramos o círculo maior para "libertar" o movimento visto nas sequências 3 e 4.
Este foi o símbolo que desenvolvemos no ano passado.
Os estudos deste ano para mudar o símbolo da marca.
O símbolo definitivo desenvolvido este ano. A aplicação do efeito de pincel foi para dar maior ênfase no aspecto gráfico da imagem.
Pode parecer que é muito trabalho para chegar a um símbolo tão simples, mas temos dois pontos a considerar: o primeiro se refere justamente ao fato de que a simplicidade é um importante fator de leitura e memorização da imagem, importantíssimo quando se pensa em marcas e; o segundo é que o trabalho de um designer é justamente estabelecer e desenvolver processos para chegar a resultados que justifiquem a existência de produtos ou imagens.
Mais à frente postaremos os processos de definição das cores e da tipografia.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
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